Um novo estudo alerta que a ansiedade crônica pode triplicar o risco de desenvolver demência, uma condição que afeta a memória e outras funções cognitivas. A pesquisa acompanhou mais de 2.000 pessoas entre 60 e 81 anos, e aqueles com ansiedade persistente por mais de cinco anos apresentaram um risco significativamente maior de declínio cognitivo.
Mas há esperança! O estudo também revelou que os participantes que superaram a ansiedade nos primeiros cinco anos não apresentaram um risco maior de demência comparado a quem nunca teve ansiedade. Isso reforça a importância de tratar a ansiedade o quanto antes.
A ansiedade pode prejudicar o cérebro ao aumentar o estresse, elevar os níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e até facilitar o acúmulo de substâncias nocivas, como o beta-amiloide, relacionado ao Alzheimer. Além disso, afeta o sono, a alimentação e pode levar a comportamentos prejudiciais como fumar ou beber em excesso, agravando ainda mais o risco de demência.
Por outro lado, cuidar da saúde mental pode ser uma estratégia eficaz para a prevenção. Reduzir o estresse, ter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos e dormir bem ajudam tanto a controlar a ansiedade quanto a proteger o cérebro.
Se a ansiedade está impactando sua vida, buscar ajuda médica é fundamental. Conversar com um profissional de saúde mental pode ajudar a encontrar o tratamento adequado, que pode incluir terapia e, em alguns casos, medicamentos. A terapia cognitivo-comportamental tem mostrado ótimos resultados no tratamento da ansiedade.
Lembre-se: cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. Manter-se socialmente ativo, praticar exercícios e se engajar em atividades prazerosas são atitudes que fazem toda a diferença para uma vida com mais saúde mental e bem-estar.