Dizem que a melhor idade começa quando descobrimos o que nos faz sorrir. Para alguns, é o som de um violão, a melodia de uma música antiga que parece acariciar a alma. Para outros, é o calor das conversas entre amigos que, assim como nós, carregam histórias cheias de altos e baixos, mas também de superações.

O Brasil, com seus mais de 28 milhões de idosos, revela uma riqueza de vidas bem vividas, cheias de sabedoria e desafios. Somos aqueles que, com o tempo, aprenderam a dar valor ao que realmente importa: saúde, amizade, lazer e, acima de tudo, a luta pelos direitos que garantem uma vida digna. Afinal, o envelhecimento é inevitável, mas viver com qualidade é uma escolha que começa em cada passo dado, cada atividade escolhida e, por que não, cada seresta frequentada.
Por todo o país, vemos histórias de pessoas que encontraram na música e no convívio social uma nova razão para viver. Não é apenas sobre cantar ou ouvir uma melodia, mas sobre se sentir vivo, integrado e valorizado. Momentos como esses nos lembram que o envelhecimento não precisa ser solitário. Muito pelo contrário, ele pode ser cheio de encontros, risadas e novas descobertas.

Enquanto a população idosa cresce, nossas demandas e necessidades também aumentam. Queremos saúde de qualidade, acesso à cultura, esporte, trabalho e transporte digno. Não queremos apenas envelhecer; queremos viver. Sabemos que as políticas públicas, como o Estatuto do Idoso, são fundamentais, mas também sabemos que o verdadeiro impulso vem de nós mesmos – quando escolhemos fazer parte de algo maior, como uma seresta, uma roda de conversa ou até mesmo um novo aprendizado.
E então, qual será a sua seresta? Seja um hobby, um grupo de amigos ou aquele sonho que ficou guardado por muito tempo, sempre há um espaço para o recomeço. Afinal, enquanto estivermos dispostos a aprender, compartilhar e sorrir, a melhor idade será sempre o agora.

Porque a vida, meus amigos, nunca deixa de tocar sua música. Cabe a nós escolhermos dançar.