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Entre a autonomia e a ajuda: reflexões sobre envelhecer

Quem não gosta de ser independente, não é? A gente sempre cuidou de tudo: da casa, dos filhos, dos problemas… éramos os fortes, os resolutivos. Mas com o tempo, a gente vai percebendo que algumas coisas começam a ficar mais difíceis. Pode ser algo simples, como subir uma escada ou lembrar onde colocou o óculos, mas é suficiente para perceber que talvez a gente já não consiga fazer tudo sozinho.

E aí vem a dúvida: pedir ajuda é tão difícil! Afinal, quem gosta de sentir que está dependendo dos outros? A gente sente que está perdendo o controle da própria vida, e isso dói. Tem até aquele medo de ser um peso para a família, de incomodar os filhos que já têm suas próprias responsabilidades.

Mas, sabe, talvez seja hora de pensar de uma forma diferente. Pedir ajuda não significa perder a nossa identidade ou o que construímos ao longo da vida. Pelo contrário! Às vezes, aceitar uma mãozinha de quem a gente confia é só um jeito de seguir em frente, sem medo de perder o que somos.

E o lar, nosso cantinho, é tão importante, né? A ideia de mudar de ambiente assusta, dá aquele frio na barriga. Mas será que a gente não pode estar em um lugar onde, ao invés de perder, a gente ganha mais apoio e conforto?

No fim, o que realmente importa é lembrar que, mesmo com as limitações, somos nós. Pedir ajuda pode ser um ato de força também, uma maneira de cuidar de si mesmo e continuar vivendo com dignidade, só que de um jeito mais leve, sem o peso da solidão.

Estamos nessa juntos, e todo cuidado é bem-vindo!

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