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Golpe da prova de vida: o cuidado que protege o seu bolso e sua paz

Dona Tereza sempre gostou de receber visitas. O barulho da campainha era um convite para um cafezinho passado na hora e uma boa conversa. Mas, outro dia, a campainha tocou de um jeito diferente. Do outro lado do portão, um homem de crachá pendurado no pescoço se apresentou:

— Bom dia, sou do INSS. Vim fazer sua prova de vida. Podemos entrar?

Por sorte, a vizinha de Tereza estava por perto e estranhou a situação. “O INSS não faz prova de vida assim!”, alertou. O tal “funcionário” logo se despediu apressado, sem nem tomar um gole do café. E dona Tereza escapou de um golpe.

ATENÇÃO: O INSS NÃO VAI ATÉ SUA CASA PARA FAZER PROVA DE VIDA!

Infelizmente, casos como o de dona Tereza estão acontecendo em todo o país. Golpistas se passam por funcionários do INSS, usam crachás falsos e batem na porta de aposentados e pensionistas para roubar dados pessoais. Em outra versão do golpe, enviam mensagens dizendo que a prova de vida está pendente e pedem que a pessoa ligue para um número suspeito.

Como se proteger?

– Nunca forneça seus dados pessoais ou documentos para desconhecidos.
– O INSS NÃO pede fotos ou informações por telefone, WhatsApp ou SMS.
– Se alguém se apresentar como servidor, peça nome e matrícula e ligue para o 135 para confirmar.
– Verifique sua situação no aplicativo Meu INSS ou no banco onde recebe seu benefício.

E como saber se sua prova de vida já foi feita?

Simples! O INSS já usa dados digitais, como o acesso ao Meu INSS, o saque do benefício com biometria e até atualizações no CadÚnico. Se quiser confirmar, basta ligar para o 135 ou acessar o aplicativo.

Golpes como esse não são apenas um transtorno, mas um risco para a segurança e o sustento de quem trabalhou a vida toda. Então, se aquela campainha tocar e alguém disser que veio do INSS, faça como a dona Tereza: desconfie! E, claro, passe essa informação adiante. Afinal, proteger um amigo também é uma forma de carinho.

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