Outro dia, seu Antônio me contou, indignado, que quase caiu em um golpe no WhatsApp. Recebeu uma mensagem do “filho”, dizendo que havia trocado de número e precisava de uma transferência urgente. Como qualquer pai zeloso, já ia abrir o aplicativo do banco quando, por sorte, a filha ligou no celular dele. O verdadeiro filho estava em casa, sem nenhum problema. “Quase me fizeram de bobo!”, desabafou ele.
Se você acha que só seu Antônio passou por isso, engano seu. Cada vez mais idosos estão conectados e, com isso, virando alvos fáceis de golpistas. Eles sabem que, muitas vezes, confiamos demais. Mas a boa notícia é que podemos aprender a nos proteger!

Desconfie sempre – Recebeu uma mensagem pedindo dinheiro? Ligue para a pessoa antes de fazer qualquer coisa. Se for golpe, o estelionatário provavelmente vai tentar te apressar. Não caia nessa!

Cuidado com links suspeitos – Promoções incríveis, sorteios inesperados ou mensagens alarmantes como “sua conta será bloqueada” podem ser armadilhas. Antes de clicar, pergunte a alguém de confiança ou vá direto ao site oficial.

Senhas são pessoais e intransferíveis – Nunca compartilhe suas senhas, nem mesmo com quem se diz do banco. Instituições sérias não pedem informações confidenciais pelo telefone ou WhatsApp.

Compras online? Só em sites confiáveis! – Na dúvida, veja se o endereço começa com “https” e se há um cadeado na barra do navegador. E lembre-se: se o preço estiver bom demais para ser verdade, pode ser golpe.

Seu celular é um cofre digital – Tenha uma senha para desbloqueá-lo e evite deixar informações importantes salvas sem proteção. Aplicativos de banco, por exemplo, devem ter autenticação em duas etapas.
A internet pode ser maravilhosa, mas também tem seus perigos. Assim como aprendemos a andar na rua sem cair em armadilhas, precisamos nos proteger no mundo digital. E, se um dia você se sentir inseguro, peça ajuda a um neto, sobrinho ou amigo mais experiente. O importante é não ter vergonha de perguntar e sempre aprender!