Você sabia que, nos últimos 20 anos, a população de idosos no Brasil cresceu mais de 60%? Isso é algo positivo, pois estamos vivendo mais, mas também traz desafios. Uma grande pergunta surge: quem cuidará dessa população que só tende a crescer?
Atualmente, a quantidade de geriatras no Brasil está muito abaixo do ideal. Cada geriatra deveria cuidar de até 700 pacientes, mas a realidade é bem diferente: temos, em média, 1 geriatra para cada 10 mil idosos. Isso cria uma lacuna enorme nos cuidados especializados, que precisa ser preenchida com urgência.

Outro ponto importante é a formação de médicos especializados. Muitas faculdades de medicina não oferecem uma formação completa em geriatria, e a especialização ainda não é uma prioridade. Com isso, a medicina geriátrica, essencial para um envelhecimento saudável, fica em segundo plano.
E o que isso significa para o futuro? Se não houver investimentos em mais profissionais e políticas públicas voltadas para o cuidado dos idosos, o Brasil enfrentará sérios problemas. O envelhecimento traz doenças e condições que exigem cuidados especializados, como demência, doenças crônicas e mobilidade reduzida.

A boa notícia é que existem alternativas, como equipes interdisciplinares, hospitalização domiciliar e centros de saúde focados nas necessidades dos idosos. Mas, para que isso aconteça, é preciso maior conscientização e ação rápida para garantir um envelhecimento digno e bem cuidado.
Nosso envelhecimento precisa ser visto com respeito, cuidado e atenção. O futuro depende das ações que tomamos hoje para garantir que todos nós possamos envelhecer com dignidade e qualidade de vida.

E você, como tem cuidado de sua saúde e do seu bem-estar? Vamos juntos fazer a diferença!